Copywriting: 8 dicas para você escrever textos que vendem

o que e copywriting

Rentabilizar um negócio digital não é uma tarefa fácil, o processo de engajar e tornar o usuário pronto para a venda exige tempo e esforço. Porém, algumas técnicas de comunicação persuasiva ajudam a facilitar este processo.

Assim, independentemente do estágio de compra do cliente, não basta fazer uma proposta invasiva a ele. É preciso criar uma comunicação eficaz, “que dialogue com as dores do cliente”, pois só assim você estabelecerá uma relação de confiança e levará o público a atender as suas chamadas para ação.

Diante disso, o copywriting, através da redação, cria uma conexão forte entre marca e consumidor. Então, para saber mais como aplicar este método em seus negócios, não perca nada do nosso artigo.

O que é copywriting?

De modo geral, copywriting é uma forma de fazer publicidade a partir de textos, seduzindo o comprador através de gatilhos de motivação. Ou seja, são técnicas utilizadas na comunicação escrita que pretendem estimular a audiência a uma ação, entre elas:

  • Baixar um infoproduto;
  • Adquirir um produto ou serviço;
  • Fornecer dados de contato;
  • Avançar a outra página;
  • Curtir ou compartilhar nas redes sociais.

O que faz um copywriter?

O papel de um copywriter é criar uma linguagem textual que convença o cliente. Para tanto ele busca referências, faz edições e procura até ilustrações para entregar o melhor conteúdo ao usuário.

Este profissional pode escrever todo o tipo de redação publicitária, desde roteiros de TV até discursos de palestras. Todavia, como o nosso foco é no marketing digital, focaremos apenas nos canais que envolvem esta estratégia.

  • Anúncios de pesquisa;
  • Anúncios de display;
  • Artigos;
  • E-mails;
  • Páginas de produto;
  • Roteiros de vídeos.

Boas práticas do copywriting

Qualquer empreendedor digital que deseja aumentar suas vendas e tornar-se autoridade no ambiente digital precisa aprender a fazer copywriting. Pensando nisso, separamos algumas dicas para você criar conexões mais fortes com a sua audiência.

Tenha sempre o objetivo em mente

Sem um objetivo não for bem definido, dificilmente os seus conteúdos vão converter. Isto é, antes de escrever é imprescindível que você saiba onde pretende levar os seus visitantes. Só assim será possível criar uma linha criativa com bom nível de convencimento.

Obviamente que os consumidores só clicarão nas chamadas para ação após convencidos de que seu produto, serviço ou conteúdo é de qualidade. Porém, para que cheguem nelas é preciso, etapa por etapa, prepará-los para a oferta final.

Defina a sua persona

Outro fator essencial que vai determinar os rumos dos seus textos é o seu nível de conhecimento sobre sua persona. E para sabê-lo, faça duas perguntas:

“Quem eu quero atingir com a minha campanha? ” ou “O que o meu público espera de mim?”.

Respondendo estas questões você saberá algumas características comportamentais sobre sua audiência, como necessidades, desejos e dores. Ou seja, dados essenciais para saber o que e como ofertar produtos e serviços aos consumidores.

Considere o estágio do funil

Além de definir o objetivo e a persona, se você quer ser assertivo em suas ofertas é preciso conhecer o estágio de compra de cada um de cada um dos seus consumidores.

Por exemplo, em artigos e anúncios que trabalhem palavras-chave mais amplas e genéricas (topo de funil) você atrai visitantes que ainda não se deram conta completamente do problema. Portanto você ainda precisa conscientizá-lo sobre o seu produto e prepará-lo para a compra. Ou seja, esta é uma etapa na qual você não deve fazer uma oferta de venda (de cara), mas um convite para acompanhar sua marca em outros canais.

Já quando se trata de consumidores em estágios mais avançados (meio e fundo de funil), que chegam a partir de anúncios ou artigos com assunto mais técnico, você deve tomar outras atitudes. Mostrar uma possível solução dos problemas deles e, por fim, fazer a comparação dos seus produtos com os outros do mercado, ressaltando as características da sua oferta que podem trazer mais benefícios…

Conheça bem os benefícios da sua proposta

Para convencer o seu visitante a realizar uma ação, você, antes dele, precisa conhecer bem os benefícios da sua proposta de valor. Caso ela seja um pedido para assinar a newsletter, você pode estimular o lead a se conectar com a sua marca, através de conteúdos de qualidade em primeira mão.

Mas, quando se trata da oferta de venda, saiba que todo o texto é um processo de persuasão. Logo exibir, em sua página de vendas, apenas as funcionalidades dos seus produtos ou serviços e não os benefícios de cada uma delas fará com que o consumidor busque essas qualidades em seus concorrentes.

Por fim, tome cuidado com a linguagem técnica, às vezes ela é inevitável, todavia textos assim não prendem a atenção da audiência, tão pouco são persuasivos.

Escreva na segunda pessoa

Fazer copywriting é escrever para o seu cliente. Portanto, esqueça os pronomes “nós” e “eu” e passe a escrever seus textos focados na segunda pessoa (você e seu).

Parece simples, mas, quando se quer convencer alguém a converter, o seu produto ou serviço não tem importância nenhuma perto da satisfação do cliente. Isto é, esta técnica tão simples, logicamente aliada a todas as outras acima, faz com que o seu texto seja mais pessoal.

Então, a partir do momento que o consumidor sentir que você está falando com ele, a retenção e atenção em seus textos é maior. Consequentemente a probabilidade de converter aumenta muito.

Mostre que seu produto realmente vai ajudar (Etapa de decisão)

Até agora falamos um pouco sobre como persuadir o seu leitor, para chegar e engajar com o seu conteúdo. No entanto, se ele avançar até a etapa de decisão (já estiver parcialmente convencido dos benefícios da sua oferta), mas ainda não tem certeza se deve comprar de você, trabalhe o seu conteúdo na perspectiva de de esclarecer dúvidas e estabeleça comparações que ressaltam os benefícios exclusivos da sua oferta.  

Ou seja, é melhor ser franco ao dizer que seu produto pode não combinar com determinado público. Consequentemente ajudando as pessoas que não se enquadram ao seu perfil de cliente ideal a decidir por não comprar de você. Além de tudo, isso ajudará o seu cliente ideal vai ter a certeza de que sua oferta foi feita para ele.

Por exemplo, caso esteja vendendo uma ferramenta de landing pages, mostre depoimentos de pessoas e empresas (do mesmo porte e segmento) que já adquiriram e aumentaram o desempenho dos seus negócios, conquistando mais leads.

Este é um gatilho de prova social, no qual testemunhas estimulam o lead a comprar.

Trabalhe as inseguranças

Como complemento da situação acima, suponha que está vendendo um curso. Porém você precisa quebrar a insegurança de alguns leads que já adquiriram o produto do seu concorrente e não obtiveram resultados.

Aqui, além de mostrar testemunhas que passaram por situações parecidas (ou seja, que viveram as mesmas dores), é preciso ainda mais. Por exemplo, uma garantia que cubra a insatisfação ou a falta de resultados com o produto ou serviço dará muito mais segurança para fechar negócio.

Não exagere nas propostas

Por último, traremos um assunto delicado, as propostas. Fazer ofertas em um ambiente, no qual a maioria dos usuários busca conteúdo gratuito, sempre vai ser um pouco invasivo.

Logo a maneira e a quantidade de chamadas para ação vão ajudar a definir o desempenho das suas copywriting. Então sempre tome muito cuidado com a quantidade e a qualidade dos produtos que você vai oferecer.

Aqui na Rotamaxima, por exemplo, só sugerimos produtos que testamos e fazemos apenas uma oferta ao final de nossas copys. Isso porque buscamos entregar o máximo de valor em nossos artigos e agregar ainda mais conteúdo com cursos ou ferramentas de qualidade.